Publicado em 12/04/2022
Os males da poluição para o coração são numerosos: arritmias, aumento da pressão arterial, maior risco de aterosclerose, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são as consequências possíveis de um meio ambiente insalubre, já comprovados em estudos e pesquisas.
O problema é que nem sempre é fácil se proteger dos altos índices de poluentes na atmosfera, até porque não têm sido adotadas políticas públicas eficazes para combatê-los.
Resta, portanto, adotar medidas defensivas dentro das limitações existentes.
Exercícios em ruas e avenidas com muito trânsito são desaconselháveis, pois o esforço físico aumenta o fluxo respiratório, intensificando a inspiração do dióxido de carbono emitido pelos automóveis.
Gosto de fazer esse alerta pois é comum ver pessoas correndo em canteiros de avenidas ou fazendo esporte em espaços adjacentes, em áreas de alta emissão de carbono.
Isso não faz bem para sua saúde, simples assim. Prefira ambientes com menos trânsito de carro.
Indivíduos com alguma doença cardiovascular ou que já têm fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão, vida sedentária, colesterol e triglicérides altos, devem redobrar tais cuidados pois esses problemas, somados à poluição, podem ser agravados.
Outro dado importante: tabagismo, nem pensar!
Esta é uma “autopoluição” do organismo, com efeitos ainda mais nocivos se misturada à do ar.
Em todas essas questões, há algo crucial: se não temos cidades ambientalmente limpas, podemos, sim, manter nosso organismo despoluído.
Como? Mudando nossos hábitos de vida e alimentares, realizando controle médico periódico, vencendo o sedentarismo, não fumando e não consumindo álcool de maneira inadequada. A dica é simples: indivíduos com vida e dieta saudáveis possuem mais condições de enfrentar a hostilidade ambiental do meio urbano.
Em outras palavras: na esfera individual, ser mais saudável depende de uma atitude firme diante de nós mesmos e das pessoas que amamos!